Terça-feira, 10 de Maio de 2005
Um destes dias vou poder
Apaixonar-me outra vez,
Sem me importar saber
Se vai durar um ano ou um mês,
Pois passo,
Noites sem ti
Onde me perco.
Procuro por mim,
Na paixão do incerto.
E saber que não me amas
Mas mesmo assim...
Junto ao mar
Recordo-me de ti
Imagino,
Porque é que a vida
Nos fascina?
E tantas vezes nos domina?
Acreditar que no amor
Não se sente a dor
É tudo mentira!
Tu não sabes
Que o sonho não morreu
Quando o beijo se perdeu,
Que a manhã não acabou?
Tu não sabes,
Que ninguém é de ninguém,
Mesmo quando se ama alguém?
Que ninguém é de ninguém,
Quando a vida nos contém?
Que ninguém é de ninguém,
Quando dormes a meu lado?
Que ninguém é de ninguém,
Quando fico acordado vendo-te dormir?...
Saí daqui para bem longe,
Fiz-me à estrada ao amanhecer.
À deriva sem nada a perder,
Fui embalado pelo vento
Deixei-me ir nas horas do tempo!
Tantas memórias ficaram por contar
Das tristezas não quero falar!
Será que a culpa foi toda minha?
Dá-me vontade
De te ter a meu lado,
Vendo-te a olhar para mim.
Sei que estou apaixonado,
Mas não posso ficar assim!
A primavera da vida é bonita de viver,
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover.
Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar,
Parece que o mundo inteiro se uniu para me tramar!
Tenho vontade de te ver,
Vontade de te abraçar...
Deixei as palavras
Devorar-me os segredos,
Abracei o amor
E prendi-o entre os dedos.
E agora?
Well everybody hurts,
Sometimes, everybody cries!
And everybody hurts
Sometimes!
(adaptado de inúmeras canções de amor)